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Este livrro possui poucas páginas, mas tem uma densidade de ideias pouco vistas em qualquer outra de suas obras. Este seu poder de síntese demonstra sua maturidade, lucidez e vontade de, com simplicidade, abordar algumas das questões fundamentais para a formação dos educadores, de forma objetiva. Sugere práticas e mostra a possibilidade dos educadores estabelecerem novas relações e condições de educabilidade deles entre si, dentro de cada deles mesmos e com os seus educandos. Com respeito e rigor, sem prescrições ou regras a seguir. Entendia que essas posturas pessoais e epistemológicas possibilitam a abertura à cognoscibilidade, à intenção de gerar a apreensão, compreensão e apropriação do saber.
Sua linguagem é poética e política. Calma, tranquila e, ao mesmo tempo, inquieta, problematizadora e exuberante a serviço do pensar, do decidir e do optar para a ação transformadora. Demonstra perseverança, ousadia e crença nos homens, nas mulheres e na educação autêntica como o caminho necessário para a JUSTIÇA e a PAZ. Neste livro, Paulo Freire faz, na verdade, um chamamento aos educadores para com a ética crítica, competência científica e amorosidade autêntica, sob a égide do engajamento político libertador ensinarem aos seus educandos a serem seres mais.

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