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Paulo Freire, em sua Pedagogia do Oprimido, propõe um método abrangente, pelo qual a palavra ajuda o homem a tornar-se homem. Assim, a linguagem passa a ser cultura. Através da decodificação da palavra, o alfabetizando vai se descobrindo como homem, sujeito de todo o processo histórico. O método Paulo Freire não possui qualquer atitude paternalista em relação ao analfabeto.
Alfabetizar é ensinar o uso da palavra. 
Pensar o mundo é julgá-lo, e o alfabetizador ao começar a escrever não deve copiar palavras, mas expressar juízos. Assim, Paulo Freire aplica pela primeira vez no campo da pedagogia as palavras conscientização - conscientizar, que em seu conteúdo vernacular específico se incluem no vocabulário de idiomas como o frncês e o alemão, tidos como acabados e, em consequência, totalmente infensos à aceitação de neologismos.
Quando o Brasil aceita o grande desafio do desenvolvimento, nada mais necessário que atentar para o seu processo de civilização.
A pedagogia do Oprimido é um rumo neste caminho, pois não é possível supor êxitos no campo econômico, sem o alicerce de um povo que se educa para civilizar-se.

                                                                                                                                          Paulo Freire

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